PF mira cinco pessoas que teriam movimentado quase R$ 27 milhões ilegalmente; 1 mandado foi cumprido em Pontes e Lacerda

A Polícia Federal (PF) faz nesta sexta-feira (09), em três estados, operação que mira cinco pessoas que teriam movimentado quase R$ 27 milhões ilegalmente. O grupo, sendo quatro integrantes da mesma família, é suspeito de sair do Brasil, a partir de Corumbá, em em Mato Grosso do Sul, com quantias em dinheiro superiores as permitidas por lei.
A operação Asclépio cumpriu seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva nas cidades de Pontes e Lacerda (MT), Penedo (AL) e Teixeira de Freitas (BA). Também foi determinada a apreensão de bens dos alvos.
Conforme a PF, o grupo ou a ser investigado quando pai e mãe foram presos em Corumbá, tentando entrar em Porto Quijarro, na Bolívia, com R$ 20,5 mil. Enquanto o casal era autuado em flagrante, o filho pediu a um amigo retirar o dinheiro que havia em uma residência da cidade sul-mato-grossense. O rapaz acabou sendo surpreendido por policiais com R$ 150.500, que estavam no imóvel.
As investigações iniciadas ali apontaram várias movimentações financeiras atípicas relacionadas aos suspeitos, “totalmente diversas das atividades supostamente exercidas pelos investigados”. Segundo a PF, eles movimentaram R$ 26.830.141,22 entre 01/01/2017 e 30/09/2018.
A PF informou que os dois principais alvos estudavam medicina à época do início da investigação, em uma faculdade de Porto Quijarro e, por conta disso, se aproveitavam do livre o aos dois países para retirar grandes quantias em dinheiro do Brasil e levar para a Bolívia ilegalmente. Eles são amigos e os demais alvos são familiares de um deles.
O grupo responde pelos crimes de evasão de divisas e operação de câmbio não autorizada. O nome da operação, Asclépio, vem do nome atribuído ao deus grego da medicina.
Os mitos do paganismo greco-romano personificam Asclépio como um médico ou curandeiro, o qual sempre portava um bastão com uma serpente enrolada. O bastão de Asclépio tornou-se símbolo da medicina contemporânea e tem sido ostentado, inclusive, pelos principais investigados nesta operação.
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